Falei com a própria Patricia Lima, ilustradora da peça para o Shopping Paulista, que por sinal tem outras ilustras maravilhosas em seu portifólio, e ela explicou o causo.
A ilustração do FIT também é dela. Acontece que os diretores de arte que fizeram a campanha propuseram ao cliente a ilustração do próprio Shopping Paulista, criada para a W/Brasil. Não entendeu nada? Leia as palavras da própria Patricia.
"A ilustração da Fit também é de minha autoria.
Essa semelhança entre ilustrações acaba acontecendo com frequência pois os diretores de arte utilizam ilustrações já publicadas para montar os layouts (já sabendo que as ilustrações não podem ser reutilizadas pois foram usadas em outro job), aprovam com o cliente e depois solicitam uma finalização bem proxima à versão aprovada.
É uma espécie de auto-plágio, do qual eu, infelizmente, não consigo escapar...
Adoraria ter diretores de arte e clientes abertos sempre a novas propostas mas a maioria das pessoas prefere reproduzir algo já conhecido do que arriscar uma nova idéia.
Tenho projetos super bacanas de ilustrações em tecido e papel reciclado que não consigo vender simplesmente porque não tenho nenhum material pronto para montar layouts e não encontro nenhum cliente disposto a arriscar.
Seria ótimo ter liberdade de criação a cada novo trabalho, mas isso acontece em pouquíssimos casos.
Não concordo com o fato de "auto-plágio" como ela mesma diz (e esses termos estão ficando cada vez piores), mas concordo com uma das colocações dela a respeito de arriscar uma nova idéia. Isso é fato. Quando se propõe algo realmente novo ao Diretor de Criação, Atendimento e, por fim cliente, sempre há uma estranheza quando não se viu aquilo ainda em algum lugar.
Então tornou-se um hábito chupar? Ou, como dizem alguns, buscar referência?
O que você acha disso tudo?
Um comentário:
Não sei se se tornou um hábito, porém que acontece com frequência, isso é fato. Por exemplo: aqui em Belém, a chupada que a Galvão deu no tema que a Mendes fez para a UNAMA, " A gente se encontra na UNAMA ". Eles, Galvão, utilizaram o mesmo tema para o Líder, " A gente se encontra no Líder ". É muita falta de criatividade.
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