quarta-feira, 30 de junho de 2010

Torcida Hexagera Brasil

O novo ponto de encontro da Torcida Hexagera Brasil é no Acordalice Bar Café. Fique ligado. Nessa próxima sexta, para o jogo Brasil x Holanda, envie cedinho seus anúncios pro jornal, leve sua vuvuzela, pinte a cara de verde e amarelo e vá curtir no Acordalice Bar Café com toda a torcida Hexagera Brasil. Pra entrar no clima, veja as fotos dos jogos aqui e siga os caras no twitter @Hexagera_Brasil

Cabeçalho 5 - Renam Penante

E eis que aparece mais um cabeçalho de presente para o OB. E essa foi a vez de Renam Penante, recém-formado em Design Gráfico. A ideia do Penante era mostrar como algumas pessoas veem as coisas comuns ao seu redor e enxergam nelas oportunidades. O portifa do cara têm algumas coisas bem legais e acho que vale a pena dar uma zoiada. http://www.flickr.com/photos/penante/ e http://penante.carbonmade.com/

quinta-feira, 24 de junho de 2010

#putaprofissional Planejamento

E o nosso convidado para falar sobre o #putaprofissional em Planejamento é o mega oriental Hérycles Horiguchi, diretor da Gamma Comunicação, agência que atende importantes contas como Governo do Pará, Yamada, Oplima, Valeverde Turismo, entre outras. Espero que curtam a resposta abaixo. Valeu, japis!

O que um Planejamento precisa saber ou fazer para ser um #putaprofissional?

Planejar é acima de tudo conseguir desenhar, passo a passo, todas as ações que precisamos desenvolver para atingirmos um objetivo.

Por isso um Planner precisa antes de mais nada ter uma grande visão periférica para que seu foco seja amplo, e não simplesmente concentrado no problema que lhe apresentam em si. Só assim ele conseguirá fazer uma avaliação correta de todos os elementos que originam o problema e conseguir a máxima eficiência na proposta de solução.

Em um artigo publicado no Meio e Mensagem, Luca Cavalcanti, Diretor de Marketing do Bradesco, conseguiu descrever muito bem o perfil do profissional de planejamento, fazendo uma analogia interessante entre o Planner e uma Bússola. Isto mesmo, o mais básico e conhecido instrumento de navegação, já que o planejamento é quem orienta e aponta o caminho a ser seguido.

Segundo a analogia de Cavalcanti, assim como uma bússola nos orienta através dos quatro pontos cardeais, um Planner precisa ter quatro características básicas.

O Planejador precisa ter grande curiosidade, esmiuçando todos os aspectos que rodeiam o problema. Encaixo aí a minha colocação com relação à visão periférica.

Precisa ter também uma boa visão de negócios. O objetivo de todo e qualquer planejamento é vender. Realizar uma operação de troca. Para isso ser feito com sucesso,é preciso ter espírito comerciante.

De nada adianta ter boas idéias na mão se o profissional não é comunicativo, não conseguindo expôr com clareza e precisão as soluções propostas.

Com tudo isto, ele ainda precisa possuir espírito de trabalho em equipe. Saber ouvir, aceitar e compartilhar idéias de outros colegas. A máxima de que duas cabeças pensam melhor que uma sempre será verdadeira.

Complementando a analogia de Cavalcanti, eu diria que estas quatro características são fundamentais, mas tal como uma bússola pode não nos oferecer uma leitura real do nosso posicionamento, um Planner precisa ir além do básico. Com a quantidade e velocidade com que somos bombardeados de informações neste mundo cada vez mais online, o profissional necessita se comparar a um GPS, que busca ininterruptamente informações provenientes de vários satélites para nos dar real e precisa posição no globo. É preciso atentar a todas as informações disponíveis para ser mais eficiente e preciso.

E aqui vão alguns textos interessantes que encontrei:

Artigo de Luca Cavalcanti

http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Artigo.jsp?id=1522

Leitura interessante

http://imasters.uol.com.br/artigo/16526

http://www.planejamentocriativo.com/2010/02/lendo-o-google-reader-com-olhos-de.html

segunda-feira, 21 de junho de 2010

#putaprofissional Webdesigner

Bernardo Magalhães é o nosso primeiro #putaprofissional homem. Pra-ti-ca-men-te um garoto de programa. (não vou fazer a piadinha sem graça sobre os programas da Adobe). O Berna é um puta ilustrador, excelente criativo, responsável pelo escritório Libra Design e, hoje, é também o cara que veio aqui falar um pouco aos pequenos polegares deste blog sobre o que se deve fazer ou saber para ser um #putaprofissional de webdesign. Valeu, Berna.

Penso que o princípio de tudo, além do domínio (óbvio) da técnica, o profissional precisa entender os processos que envolvem a profissão. Apesar de uma área ainda sem o conhecimento profundo do grande público, já é fácil encontrar clientes que tem uma noção básica (e às vezes errada) do que é um site, blog, hotsite, mídias sociais, servidor, hospedagem, domínio...Creio que um #putaprofissional deve ser transparente ao apresentar esses termos aos clientes, de forma a inseri-lo corretamente no mundo digital - ao invés de empurrar goela adentro um cavalo de Tróia sem que se saiba ao certo o que tem dentro.

Entender as tecnologias e nunca se defasar, de maneira a oferecer o que de melhor há ao seu alcance e atendendo às necessidades e expectativas do cliente quanto à funcionalidade, layout e prazo. Como é fácil o acesso às plataformas de construção web, é comum ver uma profusão de freelances construindo sites e blogs a preços módicos. Saber se posicionar também faz a diferença ao comparar com o #profissionalputa, que faz o serviço, pega o trocado e se manda.

No mercado paraense ainda existe essa dificuldade, e nos esbarramos (por vezes nos misturamos) a esses profissionais. O "pra ontem", comum em Agências de Publicidade, não se aplica às agências web. E quando a gente pensa que é uma oportunidade única e pega algo do tipo, sempre se estrepa. Com experiência e maturidade, o profissional passa a respeitar mais seus próprios limites (e não limitações), sabendo que em muitos casos a máquina, o servidor, a conexão - e o bendito prazo - são seus maiores vilões. Tudo depende então de transparência e personalidade, buscando inserir a pessoa que lhe contrata nesse universo de códigos para que, mesmo que ele não saiba como se faz, que entenda os procedimentos e passe a respeitar o passo a passo de um projeto.

Por ser em sua essência um escritório de Design Gráfico, o Libra busca evoluções na web mas mantendo traços, ilustrações e composições gráficas bastante presentes nos projetos, sem tentar complicar muito a navegabilidade. Caras muito bons que a gente gosta e sempre vê: Alberto Cerriteño, Seagulls Fly e o sempre bom ISO50.

Da parte mais técnica e de aprendizado, meu sócio Mariano teve a oportunidade de se capacitar pela Jump Education, que proporciona melhorias metodológicas e faz com que a empresa se posicione com mais eficiência e entenda mais sobre os procedimentos, respeitando as etapas e transmitindo mais segurança a quem contrata. No mais, é buscar suas próprias referências e trabalhar bastante, errar, acertar, para adquirir experiências que permitam dominar a sua área de atuação.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Duplla na torcida pelo Brasil

A Duplla Comunicação lançou seu novo site com o tema de sua recente campanha criada para a Copa: "Brasil e África. Irmãos na luta". Eles também fizeram uma ação no Twitter onde você pode ganhar uma camisa da Seleção Brasileira dia 25.06 ao retuitar a frase que está postada no perfil @duplla. Pra visitar o site, clique aqui.

Cabeçalho 4 - Rodrigo Cantalício

E dessa vez é Rodrigo Cantalício que contribui com seu talento, estampando nosso cabeçalho com sua inusitada dança das cadeiras. Rodrigo atualmente é diretor de arte na SIM, já deixou seus traços aqui no OB em outro post e também teve seu trabalho muito bem citado no Walkshow, ano passado (vale fazer uma busca pelo nome do cara e ver o que falaram dele por lá). Para conhecer mais criações desta pequena grande figura clique aqui ou aqui. Valeu, Rodrigo!


quinta-feira, 10 de junho de 2010

#putaprofissional Mídia

E nossa escolhida pro #putaprofissional de Mídia foi Eda Marinho, mídia da Double. A pergunta foi a de sempre - O que um Mídia precisa saber ou fazer para ser um #putaprofissional? - e eu espero que a resposta ajude a galerinha que quer entrar nessa área. Valeu, Eda.


Meu pai ainda tentou diversas vezes me fazer mudar de idéia. "Publicidade?!?! Propaganda!?!? Vai fazer medicina minha filha!!" Mas eu, então garota-sonhadora-e-super-querendo-ser-diferente, entrei neste ramo e cá estou há 10 anos na área de mídia. E não é que gostei?!

A primeira coisa que precisamos gostar é de calcular, a segunda é ser estrategista porque um bom mídia precisa muitas vezes fazer milagres, ou melhor, quase sempre fazer isso.


Um exemplo clássico, que acredito que muitos mídias já passaram por isso, é: o atendimento chega com um briefing x, a criação se empolga e conseqüentemente, nós, mídias, ficamos entusiasmados com as inúmeras possibilidades que poderemos sugerir. A campanha vai para aprovação, e quando volta vem a seguinte informação: o cliente não acredita nestas mídias, ou o cliente não assiste este programa, ou pior, o cliente diminuiu a verba. Ah! Paciência também é um requisito a ser levado em consideração.

Temos que estar sempre ligados nas novas mídias que surgem a todo o momento, assim como nas oportunidades que o mercado nos oferece. Ler é fundamental. Não basta deixar a responsabilidade de trazer informações do cliente nas mãos só dos atendimentos, temos que ser parceiros, pois é ai que surgem as grandes oportunidades, na união dos setores da agência.


Não somos apenas um profissional que fica marcando com “xzinhos” uma grade de programação. Temos que estudar o cliente, ser criativos e ótimos negociadores, já que o nosso papel é melhorar a empresa ou produto dos nossos clientes, seja pela questão custo/benefício ou pelo planejamento estratégico.


Logo, pra mim, o profissional de mídia tem que conhecer o consumidor e estar sempre atento a tudo o que pode ser tornar uma boa comunicação.

Cabeçalho copa



Tá chegando a Copa!! E o Nei Neves presenteou o blog com o cabeçalho punitin aí em cima.
E só pra deixar claro, os cabeçalhos criados para o OB não fazem parte de nenhuma competição, não pretendo eleger o mais bonito, o mais fiel, o mais tchan nan nan tchan nan nan. É apenas um espaço aberto que deixei aos ilustradores, designers e diretores de arte para fazerem algo com livre criação para o OB. Não tem dessa de "a marca tá diferente" ou "o logo tá pequeno" ou ainda "foi muita birra estragada". Eu não estabeleci critério nenhum, os desenhos não precisam ser sérios ou cafonas e eu não penso em inscrevê-los em nenhuma premiação internacional. Espero apenas que sirva para que todos conheçam um pouco mais do trabalho de bons profissionais que temos na área.

Valeu, people.

Torcida Hexagera Brasil


A Temple Comunicação lançou a Torcida Hexagera Brasil que deve reunir funcionários e colegas da área para torcer pela Seleção durante os jogos da Copa, num jeitinho maneiro de driblar o expediente. Se você estiver afim de se juntar a essa galera, apareça no Bar Relicário (Trav. Benjamin Constant) nos dias de jogos.
Para saber um pouco mais e ficar por dentro de vários outros assuntos sobre a Copa, passe no blog da Temple ou siga essa turma no twitter @Hexagera_Brasil.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Campanha África é Brasil

A Double cria para as construtoras Leal Moreira e Agre uma campanha promocional em clima de Copa, que irá sortear 10 camisas oficiais da seleção brasileira e 1 camisa autografada por Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Para conhecer a campanha acesse www.africaebrasil.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

#putaprofissional Produção

A convidada para o post de #putaprofissional da área de Produção é Tábita Magalhães, produtora da Chaves Mais, que já traz mais de 10 anos de experiência na bagagem. E é dela a resposta abaixo sobre a pergunta: O que um Produtor precisa saber e fazer para ser um puta profissional?



Sabe aquele clichê "o óbvio precisa ser dito"? Pois é... É verdade! Tenho certeza que muita gente que, enquanto estava no banco da faculdade, viveu essa situação. Então, pra ajudar quem não tem a vivência da prática, vamos começar dizendo que nem todo produtor é igual. A essência de produção é uma só, mas ir pra prática pode lhe fazer produtor de agência, produtor de produtora vídeo ou áudio ou, de repente, um produtor de moda.

No caso da produção de agência você precisa conhecer o básico de produção gráfica e de RTVC. Digo o básico porque é o mínimo que você vê lá na aulinha com os “raf’s da vida” ou nos estúdios. Não entre em desespero! Conhecer equipamento é importante, mas não quer dizer que seja sua função. Você precisa conhecer a linguagem, conhecer tendências, sugerir junto à criação, “brifar” junto ao atendimento o que, exatamente, o cliente espera daquele material, estudar, ler muito e se virar, ter contatos e saber trabalhar em equipe, afinal você será um ser "estranho" em várias equipes, caso se proponha a acompanhar todo o processo.

Vamos exemplificar: você recebeu o briefing de um material gráfico diferenciado, que tem proposta de ser moderno, inovador. Que tal sentar com a criação e sugerir um papel moderno, robusto, que só de ver já dá aquele impacto? O formato também ajuda. Mas o material vem pronto pra sua mão? Não. Então, vale o processo anterior: acompanhe a produção fotográfica, escolha casting junto com produtor de moda, se for o caso, identifique qual a necessidade deste modelo (Um corpo sarado porque usará lingerie ou biquíni? É um material para um público específico? Então busque modelos próximos ao target); produza os produtos - isso valoriza o que é ofertado.

Agora a tarefa é produzir o material eletrônico? As dicas são quase as mesmas, lembre-se sempre que sua palavra de ordem é PRODUZIR. Particularmente, acompanho as gravações no set e sou chata! Você conhece o perfil do cliente e a produtora conhece toda a técnica de gravação, logo, para um bom trabalho de produção vocês precisam ser melhores amigos, até porque um material bem produzido exigirá de vocês mais tempo no set, troca de figurinhas, negociações legais. Falando nisso, eu ia esquecendo: você é o bolso do cliente e ao mesmo tempo você sabe quanto vale o trabalho de quem faz!

Um ponto importante: não se envergonhe se não souber a melhor forma de fazer uma cena, por exemplo. A pré-produção junto ao atendimento e ao diretor de criação é essencial pra que todos falem a mesma língua, mas o olhar crítico é sempre o seu.

Você também será o calo da Mídia que receberá o material pra veicular, mas cabe à você o resultado final do que irá pro ar. Todos têm sua participação na qualidade do material, mas você é quem diz "agora, sim, está pronto" seja para ir pra mão do cliente ou direto pro veículo.

Ficar antenado com trilhas - mesmo que não seja seu estilo musical, mas que tenha tudo a ver com o comercial ou spot é sempre válido; conhecer todo tipo de gente lhe faz ter diversidade em contatos e perceber necessidades diferentes; manter a agenda atualizada é fundamental; estar antenado é decisivo e com tantos afazeres, tantas madrugadas em gravação ou conferindo material só tem que ter a explicação mais fundamental de tudo: gostar do que faz e mesmo com todo cansaço, fazer bem. Com essas ferramentas e esse perfil, você será um puta profissional junto a qualquer agência, fornecedor e cliente.

Dicas pra ir ainda mais longe? Vá pra gráfica, conheça o processo; questione, se não souber; leia tudo (de bula de remédio à manual de aparelho eletrônico). O olhar criativo não deve estar só na criação e não se prenda em conhecer só produção. O maior segredo de um produtor é "ser polvo", se adequar e falar línguas diferentes. A maior escola é a percepção, os making’s off’s de campanhas porradas e... HUMILDADE. Com isso, você vai longe e, onde estiver, me chame pra tomar um chopp e trocarmos umas figurinhas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Editor de texto

Jornalistas: vaga para Editor de texto na TV RBA. Currículos devem ser enviados para adilbahia@tvrba.com.br via @Marciagabi

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cabeçalho 2 - Nei Neves

E o 2º cabeçalho do OB foi enviado por Nei Neves, designer gráfico da Mendes Comunicação. Para conhecer mais trabalhos dele, é só clicar aqui. Valeu, Nei!

Twitter da Galvão

A Galvão Comunicação agora tem mais um canal de relacionamento com clientes, prospects, fornecedores e colegas da área de Comunicação. Siga os caras no @GalvaoTwit

Cabeçalho OB

Como a maioria de vocês já sabe, eu sou redatora. Já tentei fazer arte, mas o nível máximo que atingi foi o de redatora de arte. Ou seja, não saía nada de bom. Daí resolvi parar e deixar que os verdadeiros profissionais fizessem o que têm que fazer.
E por isso tirei também o humilde cabeçalho que aqui estava antes da versão do Maroja e agora abro espaço para designers, ilustradores, diretores de arte, assistentes, estudantes, enfim, vocês que acham que têm uma boa pegada de arte, mandarem suas versões de cabeçalho.

A criação é mais ou menos livre, só precisa ter a ver com o tema do blog: vagas, notícias sobre agências, publicitários, propagandas, portfólios, etc.
Os outros critérios são: ter bom senso, bom gosto, não usar (nunca) Comic Sans, não se amarrar ao logo antigo do blog e não colocar fotos pornográficas de anões coreanos.

Se você gostou da ideia e vai mandar sua versão, não esqueça de enviar também seu nome, e-mail, blog ou portifa, para que os devidos créditos e menções honrosas sejam dados. Grata, meu povo. Agora deixa eu voltar a escrever textos que é o que me apetece. =)

terça-feira, 1 de junho de 2010

#putaprofissional Atendimento

Nossa primeira convidada aos posts de #putaprofissional (trocadilho infame, mas quase real pra muitos) é Ana Paula Vilhena, Atendimento e Planejamento da Mendes Comunicação, professora, mãe e, de fato, uma excelente profissional no que faz. Perguntei a ela o que um Atendimento precisa saber - e fazer - para ser um #putaprofissional e essa aí embaixo é a resposta do nosso primeiro post. Espero que gostem. Eu gostei. Valeu, Ana.


Vou falar aqui de 3 palavras que pra mim são essenciais na profissão:

Reinventar-se. Uma palavra que tem muito significado para mim. Ter habilidade para se adaptar às mais diferentes situações e quebrar barreiras. Às vezes você acha que já viu de tudo, que já sabe tudo, mas isso é um grande erro porque paralisa, faz com que você rotule os clientes e o mercado. Mesmo que as situações se pareçam com outras que você já viu ou já viveu, você tem que pensar que elas são novas porque muda o momento e mudam os personagens. Então: REINVENTE-SE para encarar os desafios.

Apaixonar-se. Você só consegue ser bom profissional se gostar do que faz. Se você detesta o que faz, como pode ser bom naquilo? Eu tenho meus momentos de xingar, berrar, espernear, mas, no fundo, a gente só gasta as energias reclamando, quando quer melhorar ou lutar por uma causa, não é? É igual cliente insatisfeito: se ele chega ao ponto de ir à loja reclamar e fazer valer seus direitos, é porque ele quer continuar sendo cliente daquele lugar. Mas, se ele vira as costas e se cala, provavelmente nunca mais voltará ali. Então é isso: “nóis se fode, mas se diverte”. Eu sou feliz na minha profissão, gosto de desafios, adoro ir a um cliente e ver que ele se empolga com as minhas sugestões, adoro ser vista como uma consultora, como uma pessoa de confiança do meu cliente. E acho que graças a essa realização que eu encontrei na profissão, que aliás eu escolhi muito cedo, pude me apaixonar por outras atividades também, como ser professora.

Integrar-se. O mercado hoje enxerga o profissional de atendimento como um verdadeiro Integrador. Não é que o nome da função tenha que ser trocado, mas é que o profissional de atendimento precisa se ver dessa forma. Ele existe para integrar processos e pessoas. Para isso, ele precisa ser antenado, atualizado com as técnicas, ser habilidoso e conciliador. Detesto atendimento que só faz dar um “encaminhar” no email que o cliente passou, sem tecer ao menos um comentário. Detesto atendimento que não senta na cadeira pra fazer um briefing decente e coloca a culpa no cliente, que não repassou nenhuma informação. É obrigação do atendimento tentar extrair mais informações, tentar interpretar o que o cliente pediu, ao menos pra ter um diálogo com a criação. É por isso que a criação vive em crise com o atendimento. Porque tem muito atendimento que não se faz respeitar, que não se impõe.

Para concluir, eu acho que não existe fórmula para ser um puta profissional. Cada um sabe de si. Mas o mínimo que se exige hoje em dia é ser apaixonado pelo que faz para, com muita técnica e perspicácia, reinventar-se e integrar-se a cada dia.