Um dos assuntos que está rolando no Twitter, MSN, Gtalk e mesas de bar com publicitários ao redor é a briga entre Nizan Guanaes - África - e Fábio Fernandes - F/NAZCA.
Se você ainda não viu a briga, aperte play.
Passado o evento, caiu na internet uma carta assinada por Fábio Fernandes. Eu ainda não tinha certeza se era mesmo dele, mas depois de ver o vídeo com a briga, começo a achar que é sim. A carta é enorme. E quando eu digo enorme, quero dizer enorme mesmo. Quem quiser recebê-la pode anotar o e-mail aí nos Desabafos que eu mando (os comentários são moderados, ninguém vai ver o e-mail de vocês, ok?). Abaixo, só alguns trechinhos da carta:
"Acho que não é novidade para os mais próximos e os nem tão próximos que tenho diferenças profundas, quase religiosas, na visão sobre o que é e o que deve ser o negócio, o objetivo do trabalho, a missão, os processos, a forma e o conteúdo do produto final de uma agencia de propaganda, em relação ao dito personagem - pra mim, uma caricatura de ser-humano, dublê de político populista e novo-rico deslumbrado, comediante de frases de efeito repetidas à exaustão, arremedo de empresário anti-ético e criativo anti-estético. Nunca escondi - nem dele - que o acho vil, pernicioso à nossa indústria, predador, oportunista, aproveitador, manipulador."
"Ao contrário do que ele ainda tentou fazer alguns crerem, eu não estava discutindo sobre o ofício da criação ou sobre "leões em Cannes". Ao contrário do que ele fingiu que estava acontecendo, a nossa discussão não era sobre a criatividadezinha e os sonhos dos seus pequenos criadores. Nós discutíamos sim era sobre uma questão que, apesar de tudo, ele mesmo ainda tem senso crítico suficiente para entender, mesmo que intimamente isso seja altamente doloroso, já que foi o que um dia ele mesmo já tanto defendera. Nós estávamos discutindo caráter."
"Quarto, é que sempre é bom ver os que se fazem de bonzinhos e corretos finalmente mostrando as suas garras e suas verdadeiras motivações. Naquele mesmo dia à tarde o Nizan me telefonou aqui na agencia. Como eu não o atendi, deixou, literalmente, o seguinte recado com a Sueli: 'Diga ao Fábio que ele é viado, frouxo, que ele me bate em público mas se ele for homem que telefone para mim!'"
Para ler o resto, deixe seu e-mail no desabafo após o bip.
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